RN TEM AUMENTO DE 23,4% NOS REGISTROS DE CASOS DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM 2023

Imagem
  Foto: ilustrativa/reprodução O Rio Grande do Norte teve um aumento de 23,4% no número de casos registrados de estupro de vulnerável – praticado contra crianças e adolescentes de até 14 anos – nos cinco primeiros meses deste ano. Os dados são da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (Coine) e foram repassados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) a pedido da reportagem da Inter TV Cabugi. Ao todo, até o dia 23 de maio deste ano, o RN teve 295 ocorrências de estupro de vulnerável registradas pela Sesed. Esse número representa quase dois casos por dia no estado. Entre janeiro e maio (o mês inteiro) de 2022, foram 239. O mês com mais ocorrências em 2023 foi o de janeiro, com  77 casos  – o que já é um número maior do que qualquer mês desde 2022. Em todo o ano de 2022, inclusive, o Rio Grande do Norte registrou  653 casos  de estupro de vulnerável, de acordo com a Sesed. Mais delegacias e novas leis Para a diretora do Departamento de Proteçã

2022: MAIS DE 1,2 MIL CRIANÇAS NÃO RECEBERAM O NOME DO PAI NO RN

 


Nos primeiros sete meses de 2022, 1.285 crianças foram registradas no Rio Grande do Norte sem o nome do pai. Este é o menor número de pais ausentes para o período desde 2020, quando 1.264 recém-nascidos tiveram apenas o nome da mãe na certidão de nascimento no estado. Ao todo, de janeiro a julho deste ano, 22.426 nascimentos foram registrados no RN.

Os números estão registrados no Portal da Transparência do Registro Civil, na página “Pais Ausentes”, que integra a plataforma nacional administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) – que reúne as informações referentes aos nascimentos, casamentos e óbitos registrados nos 7.654 cartórios de Registro Civil do Brasil.

Somente na capital potiguar, o número de pais ausentes nos primeiros sete meses do ano foi de 331, dentro de um contexto de 5.823 nascimentos. Entre as capitais nordestinas, Natal registrou o menor número de crianças nascidas que receberam somente o nome da mãe: 331 no total, durante o período de janeiro a julho. Já o Rio Grande do Norte é o 2º estado na região Nordeste com o menor número de pais ausentes para o período, com 1.285, ficando atrás apenas de Sergipe (1.196).

No comparativo anual, o Rio Grande do Norte teve 2.372 nascimentos de crianças sem registro do pai em 2021. Em 2020, esse número foi de 2.181; em 2019, 2.381; e em 2018, 2.139. No total, somando os números dos quatro anos, foram 9.073 pais ausentes. Ou seja, uma média de seis em 116 nascimentos por dia no estado.

Brasil: mais de 100 mil crianças foram registradas sem o nome do pai

No país, 100.717 crianças foram registradas sem o nome do pai nos primeiros sete meses de 2022. Este ano, foi registrado o menor número de nascimentos para o período desde 2016, totalizando 1.526.664 recém-nascidos, ou seja, 6,5% do total de recém-nascidos no país têm apenas o nome da mãe na certidão de nascimento.
Para o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, os números mostram que há muito a evoluir quando se trata de responsabilidade paterna. “Ambos, pai e mãe, são responsáveis pela criação dos filhos e possuem responsabilidades que precisam ser compartilhadas. Obviamente cada família vive uma realidade diferente, mas são dados substanciais que podem embasar as políticas públicas”, disse.
Fiscarelli ressalta a importância dos registradores. “Os registradores estimulam o procedimento de reconhecimento de paternidade com divulgação, programas permanentes de incentivo ao ato e ações, como os mutirões de reconhecimento de paternidade, realizados em parceria com as corregedorias gerais da Justiça”.

Reconhecimento. Desde 2012, o procedimento de reconhecimento de paternidade pode ser feito diretamente em qualquer Cartório de Registro Civil. Assim, não é mais necessária decisão judicial nos casos em que todas as partes concordam com a resolução. Nos casos em que a iniciativa seja do próprio pai, basta que ele compareça ao cartório com a cópia da certidão de nascimento do filho, sendo necessária a anuência da mãe ou do próprio filho, caso este seja maior de idade.

Em caso de filho menor, é necessário a anuência da mãe. Caso o pai não queria reconhecer o filho, a mãe pode fazer a indicação do suposto pai no próprio cartório, que comunicará aos órgãos competentes para que seja iniciado o processo de investigação de paternidade.

Desde 2017 também é possível realizar em cartório o reconhecimento de paternidade socioafetiva, aquele onde os pais criam uma criança mediante uma relação de afeto, sem nenhum vínculo biológico, desde que haja a concordância da mãe e do pai biológico.

Neste procedimento, caberá ao registrador civil atestar a existência do vínculo afetivo da paternidade ou maternidade mediante apuração objetiva por intermédio da verificação de elementos concretos: inscrição do pretenso filho em plano de saúde ou em órgão de previdência; registro oficial de que residem na mesma unidade domiciliar; vínculo de conjugalidade (casamento ou união estável) com o ascendente biológico; entre outros.

(*Com informações da Agência Brasil).

Notícias mais lidas na semana.

VÁRZEA (RN): PREFEITO HOMOLOGA LICITAÇÃO PARA PNEUS POR MAIS DE R$ 350 MIL

JUSTIÇA ELEITORAL CASSOU O REGISTRO DE WEDNA MENDONÇA EX-CANDIDATA A PREFEITA EM PASSAGEM/RN

PREFEITO FLAVIO ENTREGA PAVIMENTAÇÃO E ILUMINAÇÃO EM LED NA COMUNIDADE DE PRIMEIRA LAGOA EM NOVA CRUZ/RN

Postagens mais visitadas deste blog

PESQUISA BG/SETA/JUCURUTU/PREFEITO: NA ESPONTÂNEA, IOGO TEM 37,2% E VALDIR TEM 20,9%

PESQUISA BG/CONSULT/BOA SAÚDE/PREFEITO: WELLINGTON TEM 47,25%; E EDICE , 35,5% NA ESTIMULADA

PESQUISA BG/AGORASEI/96FM/GOVERNO REJEIÇÃO: FÁTIMA BEZERRA É A MAIS REJEITADA COM 36,4% , SEGUIDA DE GIRÃO COM 25,1%