NOS PRIMEIROS 5 MESES DE 2023, DISQUE 100 TEM 47 MIL DENÚNCIAS DE VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS IDOSAS

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  Nos primeiros cinco meses de 2023, o Disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), recebeu mais de 47 mil denúncias de violência cometida contra pessoas idosas, que apontam para cerca de 282 mil violações de direitos como violência física, psicológica, negligência e exploração financeira ou material. Cada denúncia pode ter mais de um tipo de violação de direitos. O número de violações de direitos humanos é 87% maior em relação ao mesmo período de 2022. De janeiro a maio de 2022, mais de 150 mil violações foram anotadas, a partir de mais de 30 mil denúncias. Os números são da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.  De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 a parcela da população brasileira com 60 anos ou mais de idade era de 14,7% do total. Em números absolutos, são aproximadamente 31,2 milhões de pessoas.    Campanha Junho Violeta  Para enfrentar a viol

EM QUEDA, EURO TEM COTAÇÃO ABAIXO DO DÓLAR PELA PRIMEIRA VEZ NOS ÚLTIMOS 20 ANOS

 


O euro caiu abaixo do limite de paridade com o dólar hoje, pela primeira vez em 20 anos. A moeda perdeu 0,96% (por volta das 15h30 no horário de Brasilia e 17h30 em Paris) e teve valor abaixo de US$ 1, a US$ 0,9941. Essa é a menor cotação desde 2002, quando a moeda europeia foi implantada.

O euro sofre pressão pela crise energética que ameaça mergulhar a Europa em uma forte recessão. Em julho, a moeda chegou a valer o mesmo que o dólar, também pela primeira vez.

A força do dólar encarece as importações, principalmente de matérias-primas, como o petróleo, que são cotados em moeda americana, acentuando uma inflação que já é devastadora para consumidores e empresas.

“A Europa está se preparando para outro fechamento do gasoduto Nord Stream 1 no final deste mês”, afirmou à AFP o analista Craig Erlam, da corretora Oanda.

A Gazprom, gigante russa do gás, alertou que as entregas de gás serão interrompidas para “manutenção” do gasoduto de 31 de agosto a 2 de setembro, sob o risco de reacender os temores de uma escassez do produto na Europa, onde a Rússia é acusada de chantagem energética.

Como resultado, o preço do gás europeu voltou a disparar e atingiu 295 por megawatt hora (MWh) nesta segunda-feira, aproximando-se de máximos históricos alcançados nos primeiros dias da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Maus indicadores

A semana pode ser dolorosa para o euro, temem os analistas. No momento, a moeda se recuperou depois de ter flertado com o limite de paridade em 2022, mas “os maus indicadores do PMI (índice de gerentes de compra, que mede a atividade econômica de um país) desta terça-feira (23) podem ser suficientes para ancorar o euro abaixo de US$ 1”, alerta Kit Juckes, do banco Société Générale.

Do outro lado do Atlântico, apesar de um ligeiro enfraquecimento da inflação norte-americana em julho, o Federal Reserve garante que continuará a apertar sua política monetária. “Uma nova oportunidade para o Fed convencer o mercado será o simpósio de Jackson Hole” no final da semana, comenta Ulrich Leuchtmann, analista do Commerzbank.

Nessa reunião de representantes de bancos centrais, o chefe do Fed, Jerome Powell, falará na sexta-feira (26). Enquanto a economia americana é menos afetada do que a Europa pela guerra na Ucrânia, o Fed tem mais margem de manobra do que os bancos centrais do Velho Continente.

Euro x dólar

O que define o valor de uma moeda, na prática, é a oferta e a demanda. Embora exista a teoria de Fischer, que calcula o preço justo de uma moeda a partir do diferencial da taxa de juros e da inflação, a maior quantidade de dólar no mercado puxa o valor do câmbio americano para baixo.

“Pode parecer uma resposta simples, mas não há escapatória. Os Estados Unidos têm uma quantidade de moeda muito grande no mercado, o que aumenta sua liquidez e deixa a moeda mais barata”, explicou ao UOL Daniel Abrahão, sócio da iHUB Investimentos, em entrevista em março.

O dólar, por se tratar de uma moeda usada como padrão em contratos internacionais, acaba tendo muito mais oferta no mercado que o euro. Além disso, o câmbio americano é usado como reserva internacional em bancos centrais de todo o mundo.

De acordo com levantamento do FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgado em maio de 2021, o dólar representa 59% das reservas internacionais de outros países. O euro, desde sua criação, tem flutuado em torno de 20%.

Libra despenca

Com isso, a libra esterlina também voltou às baixas cotações em 2022. “Tem sido um ano ruim para a libra, que está caindo em relação ao euro, enquanto o Banco da Inglaterra elevou suas taxas em todas as reuniões” desde o final de 2021, lembram analistas da OFX.

Apesar desses aumentos, a inflação britânica excede 10% em um ano e é a mais alta no G7, devido à guerra na Ucrânia, à pandemia, mas também ao Brexit, que aperta o mercado de trabalho e perturba ainda mais as cadeias de suprimentos do Reino Unido.

A US$ 1,1764 por libra, a moeda britânica está em seu nível mais baixo desde o início de 2020 e os primeiros meses da pandemia. Antes disso, a libra esterlina não caía abaixo de US$ 1,18 desde 1985.

UOL com informações da RFI e AFP

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