RN TEM AUMENTO DE 23,4% NOS REGISTROS DE CASOS DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM 2023

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  Foto: ilustrativa/reprodução O Rio Grande do Norte teve um aumento de 23,4% no número de casos registrados de estupro de vulnerável – praticado contra crianças e adolescentes de até 14 anos – nos cinco primeiros meses deste ano. Os dados são da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (Coine) e foram repassados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) a pedido da reportagem da Inter TV Cabugi. Ao todo, até o dia 23 de maio deste ano, o RN teve 295 ocorrências de estupro de vulnerável registradas pela Sesed. Esse número representa quase dois casos por dia no estado. Entre janeiro e maio (o mês inteiro) de 2022, foram 239. O mês com mais ocorrências em 2023 foi o de janeiro, com  77 casos  – o que já é um número maior do que qualquer mês desde 2022. Em todo o ano de 2022, inclusive, o Rio Grande do Norte registrou  653 casos  de estupro de vulnerável, de acordo com a Sesed. Mais delegacias e novas leis Para a diretora do Departamento de Proteçã

PESQUISAS POTENCIALIZAM PLANTIO DO ALHO NO RIO GRANDE DO NORTE

 


Há mais de dez anos, a pesquisadora Zuleide Negreiros desenvolve estudos com o objetivo de trazer melhorias para a cultura do alho no Rio Grande do Norte. Servidora aposentada da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), ela acompanha o trabalho de estudantes de pós-graduação da área de Ciências Agrárias. “A gente começou em 2012 com a parceria com a Embrapa Hortaliças para justamente produzir o alho nobre na região semiárida”, conta. No dia 24 de agosto, Zuleide e uma equipe de servidores e estudantes da UFERSA estiveram na fazenda SGAgro, localizado no município de São Miguel, na região serrana do Rio Grande do Norte. No local, uma parceria com a UFERSA e a Embrapa possibilita o desenvolvimento de pesquisas com grande potencial para beneficiar pequenos produtores.

A principal pesquisa em andamento aplica uma técnica chamada de vernalização negativa. O procedimento consiste no resfriamento do alho em temperaturas negativas (de -2°C e -5°C) por cerca de dois meses antes do plantio. Assim, o bulbo irá ficar embaixo da terra por mais tempo e, consequentemente, se desenvolverá melhor, aumentando sua produtividade. A pesquisa é desenvolvida pelo estudante de pós-graduação Eric Morais, sob orientação do professor Leilson Grangeiro, do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais da UFERSA.

Para Daiana Carvalho, representante da SG Agro, a vernalização do alho é um marco no Estado. “A vernalização negativa se mostrou com alto potencial, e a gente já tem resultados satisfatórios para que a gente possa implantar na nossa área de produção e levar essa tecnologia para os pequenos produtores”, afirma ela.

Outro experimento que está sendo desenvolvido na fazenda é a aplicação de silício no plantio do alho. “Do ponto de vista nutricional do alho, o silício não é essencial para o desenvolvimento da planta, ou seja, mesmo na ausência desse nutriente, a planta vai conseguir completar o seu ciclo”, explica a pesquisadora Renata Torquato, aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água (PPMSA/UFERSA). “No entanto, ele vai apresentar diversos benefícios para a planta, dentre eles a atenuação de estresses hídricos e térmicos”, complementa.

Segundo o representante da Embrapa Hortaliças, Francisco Vilela, os resultados promissores já eram esperados, pois as pesquisas vêm sendo realizadas de forma constante na região serrana do Rio Grande do Norte. Os experimentos com alho tiveram início no município de Baraúna, e logo migraram para as regiões de Portalegre e Martins, antes de chegarem a São Miguel. “Está sendo confirmado que é perfeitamente possível produzir, inclusive, os alhos de melhor qualidade, e de melhor aceitação de mercado”, conclui Vilela.

Produção de Alho na Fazenda Experimental da UFERSA

As pesquisas com o alho também se estendem à Fazenda Experimental Rafael Fernandes, com o objetivo de avaliar variedades que se adaptem para as condições da região. Experimentos idênticos aos realizados em São Miguel estão ocorrendo no local, para verificar as diferenças no experimento causados pela variação de altitude. Dois trabalhos de iniciação científica, dois de mestrado e um de doutorado estão sendo desenvolvidos na Fazenda, localizada no distrito de Alagoinha, zona rural de Mossoró.

Temperaturas mais baixas e um maior índice de chuvas marcaram 2022 como um ano atípico, também afetando as pesquisas. Enquanto as baixas na temperatura ajudaram no desenvolvimento do alho, o excesso de umidade dificultou uma das fases de sua produção, na qual a planta necessita ficar em seca. Ainda assim, o professor Leilson Grangeiro destaca a importância da continuidade deste trabalho, uma vez que hoje, segundo ele, grande parte do alho consumido no Rio Grande do Norte é produzido em outros estados.

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