CÂMARA APROVA PROJETO QUE DETERMINA PROTEÇÃO IMEDIATA À MULHER QUE DENUNCIA VIOLÊNCIA

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  A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que determina a concessão sumária de medidas protetivas de urgência às mulheres a partir da denúncia a qualquer autoridade policial ou a partir de alegações escritas. A proposta será enviada à sanção. De autoria da ex-senadora e atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, o Projeto de Lei 1604/22, do Senado, foi aprovado com emendas de redação apresentadas pela relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) . O relatório foi lido em Plenário pela deputada Luisa Canziani (PSD-PR) . Ainda de acordo com a proposta, as medidas protetivas poderão ser indeferidas no caso de avaliação pela autoridade de inexistência de risco à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de seus dependentes.

PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DE JOVENS E ADULTOS ABRE INSCRIÇÕES PARA 2023

 


Autonomia para utilizar o transporte público, ir ao banco, ler uma receita gastronômica, entender uma prescrição médica ou apenas saber se comunicar nas redes sociais e no WhatsApp. Estes são exemplos que não fazem parte do cotidiano de uma parcela significativa da população. Segundo os mais recentes dados do IBGE, divulgados em 2019, o Brasil registra o número de 11,3 milhões de analfabetos entre a população de 15 anos ou mais. Diminuir esta estatística é um grande desafio para o Instituto Yduqs, que está com as inscrições abertas para o Programa de Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos. 

As matrículas estão abertas até o dia 17 de fevereiro de 2023. Para isso, basta acessar o site https://institutoyduqs.com.br/alfabetizacao. Mas quem desejar, também poderá fazer sua inscrição presencialmente. Em Natal, as inscrições são realizadas no campus da Estácio, localizado na Av. Alexandrino de Alencar. Todas as aulas e os materiais didáticos são totalmente gratuitos. 

“Nossa iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de número 4, da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo objetivo visa ajudar o indivíduo a exercer a sua cidadania. O Programa de Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos promovido pelo Instituto Yduqs, em parceria com a Estácio, tem como missão combater o analfabetismo e erradicá-lo nas comunidades do entorno das instituições de ensino do grupo. Mais de 800 pessoas já passaram pelo programa e a cada edição implementamos a ação em novas unidades de ensino. Transformar vidas, é isso que a gente faz por aqui”, comenta Cláudia Romano, presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente de Relações Governamentais, Comunicação e Sustentabilidade da Estácio.  
 
Com uma metodologia própria, o programa possui duração de quatro meses. Os estudantes matriculados terão aulas com alunos dos cursos superiores de Licenciaturas da Estácio — como Pedagogia, Letras, História, Geografia e Matemática — com a participação do corpo docente da instituição. As aulas acontecem duas vezes por semana, com três horas de duração cada dia. A proposta é que ao final do curso os alunos sejam capazes de ler e escrever pequenos textos, com compreensão, além de resolver problemas matemáticos simples, utilizar de forma crítica informações veiculadas nas diferentes mídias e comunicar-se por intermédio de mensagens de texto em aplicativo de dispositivo móvel.  

Vidas transformadas

Maristela da Silva, 55 anos, é uma das 18 pessoas formadas na turma de 2022.2 do Programa de Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos da Estácio em Natal. Ela é  cuidadora de idosos, natural e residente de Brejinho, que fica a 52 km da capital potiguar. A estudante conta que começou a trabalhar na infância em plantações de algodão com o pai e, por isso, não estudou na idade adequada. 

“Quando tinha uns 5 ou 6 anos, fui pra escola, fiz o primeiro ano que era o jardim, aí comecei a trabalhar com o meu pai na agricultura. A gente saía às 4h da manhã e chegava à meia-noite. Meu pai sempre dizia: quem mora no interior vai ter estudo para quê? Estudo é o cabo da enxada. Povo antigo, né?”, lembra Maristela. 

Hoje, casada e com dois filhos, a potiguar comenta que era a única que não sabia ler em sua família. A vontade de aprender vem do interesse de ler a Bíblia e poder contar histórias para as duas netas. “Quando eu conheci meu esposo, ele já sabia ler e eu não, mas para o amor isso não importa”, relembra sorrindo. Meus filhos têm o segundo grau completo. Só eu [não tinha estudado], aí ninguém me ensinava em casa, quando eu pedia era ‘agora não tenho tempo, mãe, tô saindo’, mas agora eu vou aprender”, diz, ao afirmar querer continuar com as aulas no próximo ano. 

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